O Pix é, sem dúvida, uma das maiores inovações tecnológicas brasileiras nas últimas décadas. Criado por técnicos do Banco Central do Brasil, é um sistema de pagamento instantâneo que revolucionou a forma como o povo brasileiro lida com o dinheiro — sem tarifas abusivas, sem burocracia e com acesso gratuito para a população.
É uma solução nacional, eficiente e democrática. Desde que foi lançado, o Pix caiu nas graças do povo porque rompeu com os monopólios dos grandes bancos e das operadoras de cartão. E, justamente por isso, passou a incomodar interesses muito poderosos — não apenas aqui, mas também fora do país.
Recentemente, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que plataformas como o Pix seriam “prejudiciais” para empresas americanas de tecnologia financeira. A afirmação é reveladora. Trump representa, como sempre, o protecionismo americano disfarçado de preocupação econômica. A verdade é que o Pix assusta porque é um sistema público e eficiente, que concorre diretamente com plataformas privadas e bilionárias controladas por empresas dos EUA.
Ou seja: Trump quer derrubar o Pix porque ele não é americano. Porque ele prova que o Brasil pode sim desenvolver soluções próprias, seguras e inovadoras. Porque ele mostra que não precisamos ser dependentes de plataformas estrangeiras, que muitas vezes cobram taxas abusivas e tratam países em desenvolvimento com desdém.
Defender o Pix, portanto, é mais do que defender um método de pagamento. É defender a soberania tecnológica do Brasil. É apoiar o trabalho sério dos técnicos do Banco Central que construíram um sistema que funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, e com acesso gratuito para o povo.
Na minha opinião, qualquer tentativa de desacreditar ou desestabilizar o Pix deve ser vista com desconfiança. Sobretudo quando parte de figuras como Trump, que não escondem seus interesses imperialistas. O Pix não é apenas um sucesso de uso. É um exemplo de que o Brasil pode liderar soluções digitais no cenário global, com autonomia e inteligência.
Por isso, defender o Pix é defender o Brasil.
Artigo de Ari Santos
Filiado Partido dos Trabalhadores e Superintendente Administrativo da Câmara Municipal de Itabuna.